Com uma jangada feita de tubos de PV, o comerciante Antonio Ferreira de Araújo, de 60 anos, recolhe garrafas, sapatos, embalagens e latas lançados nas águas do Lago Azul, em Guarulhos, São Paulo, pela manhã, há cinco anos.
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“Com uma iniciativa simples, o seo Antonio mostra que a prática pode ser muito mais facilitada do que o discurso. É uma forma de os moradores valorizarem a própria comunidade”, destaca a coordenadora do Centro de Educação Ambiental (CEA) Água Azul, Kelly Cristina Fonseca de Almeida.
O que move o seo Antônio a fazer esse trabalho voluntário é o inconformismo. “Eu sempre fiquei muito incomodado em ver esta ‘lixeira’ toda e comecei a recolher. Antes, eu fazia com um pedaço de bambu, mas não conseguia pegar as garrafas fechadas. Até macumba tinha! Aí digo, ‘peraí, vou fazer uma jangada’.”
Nascido em Garanhuns, Pernambuco, seo Antônio mantém um quiosque à beira do Lago Azul, onde também mora com a família há dez anos. Ele diz que não sabe quantificar quanto lixo já tirou dali. “São pessoas da própria comunidade e turistas que vêm aqui brincar no lago aos fins de semana e jogam as coisas”, reclama. “Já fui até denunciado na polícia. Falaram que eu estava jogando rede para pescar aqui. E quando eu falo para não jogarem lixo, o povo diz: ‘você agora é dono da lagoa?’. Eita povo difícil!.”
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Fotos: Reprodução/Fabio Nunes Teixeira (PMG)
via [Prefeitura de Guarulhos]
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Seo Antônio disse tudo ” Eita povo difícil”.
Grande cidadão!
Seo Antônio disse tudo ” Eita povo difícil”.
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