Escritor, influenciador e designer, Samuel Gomes traz na sua história a luta de seus ancestrais e da comunidade LGBT. Nascido em uma família periférica de pais evangélicos, o processo de descobrir-se homossexual fez com que ele criasse em 2016 o projeto Guardei no Armário: um livro que detalha seu processo de descoberta e entendimento com a própria fé – e que também acabou virando um canal no YouTube.
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E é em seu canal onde outros representantes de distintas minorias LGBTQIA+ compartilham suas experiências de vida. Nos vídeos, Samuel dá voz a pessoas que passaram por diferentes processos e histórias de aceitação e descoberta.
“Essas pessoas precisam ser ouvidas, porque acredito que em algum lugar terá alguém que se identificará com a história ou aprenderá com ela. Tenho ciência que uma experiência potente, como a que conto no livro, tem feito muitos pais repensarem o amor incondicional em seus filhos, os tem feito rever o mundo no qual vivem e serem agentes transformadores, levando ainda mais amor e aceitação por onde andam”, explica Samuel.
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O canal já conta com três temporadas de depoimentos e histórias emocionantes, e este ano Samuel resolveu ampliar a acessibilidade dos conteúdos e passou a incluir a tradução em Libras em todos os seus vídeos. “Aprendi que 10 milhões de pessoas são surdas aqui no Brasil, e isso me assustou mais ainda quando descobri que quase nenhum canal tem tradução em Libras ou legendas”, disse.
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Inclusive, o vídeo de estreia dessa temporada contou com a participação do youtuber Léo Viturinno, um jovem gay e surdo, nascido no interior da Bahia, que contou como foi assumir para a família e amigos que era homossexual.
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“Esse ano quero muito que o canal seja mais inclusivo, seja mais plural, tenha condições de sair do eixo São Paulo e conquiste o Brasil com sua imensidão de diversidade. Eu acredito que não só os PCDs, mas também pessoas refugiadas, povos indígenas, grupos imigrantes, todos tenham voz. E isso precisa ser contado pelas próprias pessoas. Meu canal e projeto é um pequeno recorte do retrato social do Brasil diverso dentro da comunidade LGBTQIA+”, afirma.
Dá play no vídeo e confira o bate-papo do Samuel com o Léo:
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